segunda-feira, 7 de maio de 2012

"NÓS" JÁ SABÍAMOS

Ninguém teve coragem de falar, talvez um ou outro gato pingado tenha dito, mas ninguém tinha a certeza. O América merecia este título, foi estratégico, jogou mais bola, teve mais garra, determinação - iria ganhar esse título de qualquer forma - pois se preparou para isso e, Deus abençoou.

O ABC estava entregue. Creio que a diretoria até demorou a perceber - se é que ela realmente percebeu - que Leandro Campos não tinha mais clima. O Estadual estava perdido, o ABC estava derrota. E LC poderia ter antecipado a sua saída. Talvez assim, com sangue novo, o time tivesse rendido um pouquinho mais.

Resumidamente, o América venceu com autoridade. O presidente do clube, Alex Padang, agiu quando teve de agir. Mudou o comando do time na hora certa. Na derrota, soube apontar os erros e reconhecer as falhas.

Faltou isso a direção abecedista. Evidentemente que ambos agiram com soberba, foi até natural. Porém, brincaram com a vida de muitas pessoas. A forma de esses dirigentes emularem o torcedor é antigo, precário e de muito risco.

É preciso aprender com as vitórias e derrotas. Voltamos à vida real: um ganhou e o outro perdeu. Ninguém deixou de ser o que é por conta do resultado. Só um poderia ganhar. Ganhou aquele que teve a competência para tal.

As atenções agora são para o campeonato brasileiro da série B. ABC e América precisam corrigir muitas falhas dentro de campo. Mais do que isso, as contratações são de caráter emergencial. Uma coisa é certa, o ABC precisa consertar muita coisa. A começar pela comissão técnica.

A derrota para o ABC caiu como uma luva e explico. Ora, neste momento é visível - para quem quer enxergar - que o elenco é limitado. A carência é grande. Ainda há tempo para melhorar um pouco a situação pensando na competição nacional.

Parabéns ao torcedor rubro e também aos alvinegros. A festa dentro do estádio foi bonita. Todavia, poderia ter sido ainda mais linda, se o comportamento de alguns, fora de campo, tivesse permanecido coerente com o que o esporte, em si, ensina: confraternização, alegria, amor e paz.

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