E continua a crise também na educação. Incrível, nada funciona no Rio Grande do Norte. Veja bem o que está acontecendo:
O governo estadual, por meio da Secretaria de Educação (Seec), marcou o início do ano letivo para o último dia 22, porém, como prometido, os professores decidiram realizar uma assembleia neste dia para iniciar uma greve. No entanto, o governo adiou - para o dia 28 - o início das aulas para tentando articular junto ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte/RN) uma fórmula para que as aulas começassem normalmente. Quando o governo adiou o início do ano letivo, o Sinte/RN também adiou a assembleia de votação para o indicativo de greve. E foi o que aconteceu ontem, a rede estadual está em greve.
De acordo com o Sindicato, a Secretaria de Estado da Educação quebrou um acordo com a categoria e, por isso, a greve dos professores foi oficializada. O Estado não deu resposta à categoria sobre as negociações definidas em fevereiro do ano passado. Por isso, a paralisação dos professores será por tempo indeterminado.
A justificativa para a paralisação da categoria, conforme explicou Fátima Cardoso, coordenadora geral do sindicato, é o não atendimento às pautas de reivindicação. O Sinte/RN vem negociando com o Governo do Estado desde setembro do ano passado, quando foi firmado um acordo que previa o atendimento a pautas como revisão do Plano de Carreira do Magistério, o redimensionamento do porte das escolas e a gratificação dos diretores, a complementação na base salarial dos funcionários da educação e a convocação de concursados.
A secretária de Educação Betânia Ramalho, diante de todo esse imbróglio, sugere, nas entrelinhas, que todo este movimento se dá por causa de um sentimento de intolerância política que termina arriscando o trabalhado de uma rede inteira.
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