Visando as eleições de outubro próximo, os pré-candidatos ao governo do Estado se comportam de maneiras diferentes. Alguns estão andando de cidade em cidade em busca de apoios, sentindo a aprovação popular, outros permanecem no anonimato esperando os acontecimentos.
E quais seriam estes acontecimentos? Não é novidade para ninguém que em tempos como este os políticos se reúnem quase sempre nos alpendres litorâneos articulando alianças e estudando nomes que podem integrar as chapas. Claro que vários aspectos são postos para análise: se a opções A consegue unir mais que a opção B, ou se B teria condições de viabilizar a campanha mais do que A, enfim, isso e outros detalhes são debatidos por eles.
Todavia, nada é fechado até que tudo esteja alinhado. No plano nacional o PSB aparenta mesmo abandonar de vez o apoio ao PT com a possível candidatura de Eduardo Campos ou Marina Silva - que seguirão unidos no próximo pleito. Por sua vez, o PT conta com o apoio do PMDB, partido este que detém a vice-presidência da República, as presidências da Câmara e do Senado, além de ministérios e outros espaços conquistados por causa do seu poder eleitoral e lideranças políticas consagradas.
Sendo assim, pelo quadro atual, PT e PSB, em nível estadual, não poderiam integrar a mesma chapa. Pelo menos teoricamente. Pelo que se sente, o PMDB local ainda prefere a ex-governadora Wilma de Faria como aliada, ao invés da petista Fátima Bezerra.
Em recente entrevista, o deputado estadual Fernando Mineiro, um dos líderes do partido no RN, prematuramente, ofereceu ao PMDB a formação da chapa majoritária, desde que Fátima Bezerra fosse a candidata ao senado por este sistema. Todavia, ninguém do PMDB se pronunciou. Mineiro deu um tiro no escuro, e neste espaço não atingiu a ninguém.
Contudo, nada está fechado. Há partidos menores, mas não menos importantes neste contexto, como o PDT, PROS, PV, PTB e outros. O PDT, por exemplo, partido do prefeito de Natal Carlos Eduardo, também almeja espaços na composição de chapa e com razão. Carlos Eduardo faz boa administração e está de bem com a popularidade.
Por fim, o certo mesmo é que nada será decidido antes do carnaval e para alguns, isso só será resolvido em abril. O quadro está muito indefinido e daqui para lá muita coisa ainda pode acontecer.
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