Os membros do Conselho de Orientação e Fiscalização da Portuguesa/SP em decisão unânime, optaram por recorrer a justiça comum no caso Héverton, escalado de forma (supostamente) irregular contra o Grêmio, pela última rodada do brasileirão 2013, ato que resultou na perda de 4 pontos, no entendimento da Justiça Desportiva, e que rebaixou o clube.
Ontem, a 43º Vara Cível de São Paulo negou o pedido de liminar feito pelo MP para que a CBF devolvesse os pontos retirados da Portuguesa e Flamengo pelo STJD. Porém, o procurador do MP paulista, Roberto Senise, ainda buscará alternativas para conseguir a liminar. Caso não seja possível, o presidente da Lusa disse que irá a Justiça Comum, porque se sente injustiçado.
No entanto, o advogado do clube, Osvaldo Sestário, afirma ter comunicado à diretoria do clube sobre a suspensão. Ele chegou a mostrar seu extrato telefônico para provar que havia entrado em contato com Valdir Rocha, do departamento jurídico da Portuguesa. O dirigente da Lusa nega que Sestário o tenha alertado sobre a situação de Héverton.
Roberto Senise, promotor do Ministério Público de São Paulo, disse ter encontrado indícios de que "alguém da Lusa recebeu vantagem" para que Héverton fosse escalado. O presidente Ilídio Lico, que assumiu o comando da Portuguesa depois do fim do Brasileirão, disse que desconfiava de duas pessoas do clube. A identidade do responsável já teria, inclusive, sido repassada ao MP.
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