Insatisfeita com o espaço reservado por Dilma Rousseff ao partido na reforma ministerial, a bancada do PMDB na Câmara fez uma reunião na tarde desta quarta-feira (5) com fortes críticas à presidente e, ao final, divulgou nota afirmando que não pretende indicar os substitutos para os dois ministérios hoje sob sua influência –Turismo e Agricultura.
Embora nos microfones a decisão tenha sido anunciada sob o argumento de que o partido não quer mais ter sua imagem vinculada à disputa de cargos federais, nos bastidores o objetivo é tentar colocar o Planalto contra a parede e conseguir melhor resultado na queda de braço por mais espaço na Esplanada.
Um rompimento traria um problema para o Planalto, já que o PMDB na Câmara é o maior partido aliado ao PT na coalizão dilmista, além de possuir representação significativa na convenção que decidirá o apoio à reeleição da presidente.
A ameaça de rebelião foi encampada pelo próprio presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN): "O PMDB vai continuar com o governo, mas não indicará nomes, deixando a presidente livre para compor da melhor maneira. As negociações não estão sendo bem conduzidas. As conversas provocaram distorções. Essa exposição de cargos para cá, cargos para lá, não foi bem costurada e está expondo o partido", disse. (Com informações do portal UOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário