R$ 150 mil em propina. Esse foi o possível valor pago pela empresa Siemens, que está envolvida no cartel de trens em São Paulo, ao grupo do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), para obterem contrato com os Correios, que na época do governo Lula, controlava politicamente a instituição.
As provas foram descobertas pela Polícia Federal, que apreendeu vários documentos (planilhas) e computadores do ex-diretor do Correios, Maurício Marinho, no ano de 2005.
O petebista responde por formação de quadrilha e é acusado de ser "o chefe da estrutura criminosa" que atuava nos Correios e desviava dinheiro para o PTB. Marinho é acusado dos crimes de quadrilha e corrupção.
A Siemens foi proibida, em janeiro, de participar de licitações públicas e fechar contratos com governos em todo o Brasil nos próximos cinco anos, conforme revelou, ontem, o Estado de São Paulo.
No Rio de Janeiro, Roberto Jefferson cumpre pena de 7 anos e 14 dias por receber dinheiro do mesmo mensalão (petista) que delatou.
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