Hoje é um dia que o país para, literalmente.
Quem tem problemas cardíacos é melhor ficar de fora, porque a tensão vai aumentar e todos vamos sofrer com a seleção brasileira em campo, contra os chilenos, que prometem um jogo duro, nervoso, catimbado e... Pense o que você quiser amigo. É possível que as palavras não descrevam, pelo menos com precisão o que se passará hoje.
O trabalho de quatro anos será testado daqui a pouco. Em Belo Horizonte acontecerá o primeiro jogo do mata-mata. Quem perder está fora. Quem vencer segue para as quartas de final para enfrentar outra pedreira, outra grande equipe do futebol mundial, e o Brasil precisa estar lá.
A primeira batalha no Mineirão já iniciou. Os preparativos com bola já foram feitos. A armação da equipe, troca de jogadores, trabalhos psicológicos, dentre outros. Treinos de cobranças de falta e pênaltis - é, eles podem acontecer.
Nós temos uma esperança: Neymar. O Chile tem o conjunto. Mas além do Neymar (e Cia) nós temos um grande incentivo: o torcedor. Hoje nos despojamos. Hoje ninguém é Atlético e ninguém é Cruzeiro; ninguém é Vasco, Flamengo, Corinthians ou Palmeiras, hoje somos Brasil.
Somos o Brasil das desigualdades, o Brasil das celebridades, o Brasil da política, o Brasil de glórias mil, o Brasil do futebol. Nossa maior arte.
Então vamos juntos torcer por nosso escrete de ouro, 13h, direto das Minas Gerais. Às 17, no Maracanã, outra batalha, o Uruguai - sem o cachorro louco Suárez - pega a Colômbia, do craque James Rodriguez. Quem vencer enfrentará o vencedor de Brasil e Chile nas quartas de final.
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