sexta-feira, 27 de junho de 2014

CRÔNICA: 1º FASE DA COPA

Com o encerramento da fase classificatória da Copa do Mundo no Brasil, decidi fazer um balanço de algumas equipes participantes daquela que está sendo considerada uma das melhores Copas de todos os tempos.

Diria que ela está sendo incrível por dois fatores: a coragem de se impor das pequenas e médias seleções e a boa média de gols (quase 3 por partida) que é consequência da preferência por um estilo de jogo ofensivo de diversas seleções.

Três dos oito campeões mundiais já voltaram para as suas casas, o inventor do Futebol (Inglaterra), e os dois últimos campeões (Itália e Espanha). Sobre “La Furia”, não poderia se esperar dela uma grande copa, porque o Barcelona fez uma temporada abaixo da média, com um Xavi (peça vital) em fim de carreira e outros jogadores não apresentando um bom futebol, mesmo assim, Del Bosque optou por montar a seleção com base no time catalão ao invés de ter como base os madrilenhos, que juntos ganharam a Liga espanhola, sua copa e a Liga dos Campeões da Europa.

Tendo a Espanha como surpresa negativa, a Copa de 2014 trouxe a Costa Rica com a campanha mais surpreendente da fase de grupos, com um futebol muito veloz não teve medo de atacar 3 grandes campeões mundiais, passou de fase na 1ª colocação do grupo, vencendo Uruguai e Itália e empatando com a Inglaterra. "Los ninhos” contaram com a velocidade e categoria de Díaz, Ruiz e Campbell, e com um murro na frente do gol de nome Navas.

Sobre velocidade, não tem como não nos lembrarmos da Holanda e de seu principal jogador Arjen Robben. Possuidores do melhor ataque da copa e de um contra-ataque fatal, a Holanda veio ao Brasil com um elenco um pouco caseiro (10 jogadores atuam na Holanda) e sem muitas expectativas da torcida, mas agora, é apontada como uma das favoritas.

Colocaria Brasil e Argentina em um mesmo patamar, não produzem muito sem seus principais craques (Neymar e Messi, ambos com 4 gols) e a atuação de seus principais meias também pesa muito no rendimento do time (Óscar e Dí Maria). Individualmente a Argentina possui um sistema ofensivo melhor e o Brasil um sistema defensivo impressionante, mas, no geral, o Brasil é mais time, possui um coletivo muito forte e é muito difícil derrotar nossos jogadores, quando estes estão empenhados.

Acho que a seleção estadunidense merece parabéns pela sua classificação, com 7 titulares que atuam na sua Liga (considerada de baixo nível), mandou o melhor do mundo (CR7) & cia, além de Gana para casa e avançou juntamente com a Alemanha, que tem como time base o Bayern de Munique, e joga um futebol ofensivo e envolvente, além de possuir o maior artilheiro da história das copas e o artilheiro desta copa, respectivamente, Klose (15 gols) e Müller (4 gols), salientando que eles não ocupam esses postos sozinhos.

Ainda gostaria de citar três seleções que merecem nossa atenção. França e Colômbia vão à próxima fase aos comandos de seus ótimos maestros Valbuena e James Rodriguez. Também merecendo destaque Benzema e Giroud pelas boas chegadas e finalizações e Armero e Quadrado pelas boas chegadas em alta velocidade pelos lados do campo.

Já a Bélgica, com a melhor geração de sua história, ainda não jogou o esperado. Aos comandos do camisa 10 do Chelsea e de sua seleção, Eden Hazard ainda não fez uma excelente partida mas sua qualidade pesou em alguns lances, principalmente o do único gol da segunda vitória.

Sobre o Uruguai, valente, mas foi covarde ao não admitir o erro de seu astro. Suárez que não se recuperou a toa, foi decisivo contra a veloz e boa finalizadora Inglaterra, mas que não foi feliz nessa copa. Não vou comentar muito sobre o incidente, acredito que todos vocês estejam cansados de ouvir falar sobre, só gostaria de comentar, para finalizar, que a pena foi justa, por todo o contexto de pregação de fair-play e por morder ser atitude de bichos, mike tyson e crianças de até 10 anos.

*Por Caio Filipe Rêgo Cavalcanti, estudante de Direito

Nenhum comentário:

Postar um comentário