O nome do santo eu não vou dizer. Também não direi aonde ele é candidato. Cada um que tire a sua própria conclusão.
Espantou-me a cara de pau de um candidato a governador ao proclamar na convenção que sacramentou sua aspiração:
- Vou governar das ruas. Só terei um gabinete quando os hospitais, as delegacias e as escolas funcionarem satisfatoriamente.
Fico imaginando quantas pessoas acreditaram nessa insana promessa.
Repito: “Vou governar das ruas”.
Será que ele já escolheu a rua? Será a rua onde mora?
Qual a mágica que fará para – das ruas – colocar hospitais, delegacias e escolas a funcionarem satisfatoriamente?
Quase todos os Estados brasileiros vivem momentos dramáticos. Não será sob o império da demagogia que conseguirão sair do buraco em que se encontram.
Mais do que nunca, o brasileiro tem o dever de valorizar o seu voto. Transformá-lo num gesto de responsabilidade e de compromisso com o bem comum.
A vulgarização do momento mais sublime do exercício da cidadania – o momento do voto – não é o caminho.
Por Poti Neto, Vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante-RN
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