Os Hermanos ainda não deram show nessa copa, mas estão ganhando que é o mais importante. Não deram show coletivo, mas demonstração de inteligência, habilidade e categoria não faltou em nenhum dos 4 jogos aos dois gênios do futebol chamados Messi e Dí Maria.
Sobre a eliminada Suíça, ela é como o Brasil (todavia o Brasil é superior pela qualidade individual), possui um bom coletivo, uma defesa compacta que encaixa no adversário e pode ficar muito tempo sem levar perigo de verdade, e não faz questão de ditar o ritmo do jogo sempre, todavia, como o Brasil, a defesa suíça as vezes cochila e facilita pro time adversário.
Um primeiro tempo de jogo equilibrado, uma Suíça disposta a atacar, atacou mais que a Argentina, entretanto Romero (faz um bela copa, superando as expectativas) foi pouco exigido e se saiu bem quando foi. No segundo tempo o jogo mudou de protagonista, a Suíça preferiu ser atacada mas não arranjou um bom contra-ataque.
A Argentina fez sua melhor partida defensiva, principalmente depois do fim do primeiro tempo, pois da segunda etapa em diante o ataque suíço pouco fez. Com Messi, Dí Maria e Rojo muito afins de jogo, a Argentina foi pra cima, mas a marcação suíça estava encaixada, o que mudou um pouco quando Palacio entrou e mudou o desenho tático da Argentina, a defesa suíça era boa mas não perfeita, todavia, do goleiro Benaglio, nada passava.
Até que quando tudo se encaminhava para os pênaltis, Lichtstiener errou depois da batida do tiro de meta de Benaglio, Messi recebeu desmarcado, chamou a marcação durante o lance e tocou para Dí Maria que sozinho mandou rasteira, no cantinho aos 118', sem chances para o arqueiro suíço.
No final da prorrogação a Suíça foi com tudo para cima, Dzemaili colocou na trave, após escanteio, e perdeu o rebote por não o esperar. Shaqiri sofreu uma falta na boca da área, e poderia levar o jogo para os pênaltis marcando no último lance, mas cobrou na barreira.
Os Hermanos, que são favoritos a ganhar a copa (não em minha opinião), avançam motivados para as quartas sem um bom coletivo, muito dependentes de Messi e Dí Maria que até agora estão dando conta do recado e com bons apoios de Rojo ao ataque.
Por Caio Filipe Rêgo Cavalcanti, estudante de Direito
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