Convidado para assumir a presidência do América, o deputado estadual Hermano Morais hesitou, pediu tempo para refletir sobre a responsabilidade e até o fim da semana deverá ter uma posição.
O problema é que os insatisfeitos diretores pressionaram até quando podiam para que Clovis Emídio renunciasse. Quando ele tomou a decisão e entregou, foi aí que os insatisfeitos viram o tamanho do buraco em que se meteram. Eles recuaram e agora querem jogar o pepino nas mãos do parlamentar.
Penso até que Hermano Morais não deveria entrar nessa. Muitos descobriram que ou você faz futebol ou política. Melhor é estar por perto, ajudar aqui e acolá, mas nunca como presidente. Isso pode desgastar. Mas entendo que o nobre deputado saiba discernir o momento.
A torcida deveria fazer um questionamento quanto a este assunto. Por que estes conselheiros (diretores) do clube não ajudaram ou não participaram das decisões da antiga gestão? Se tinha um presidente, e ele queria ajudar, estar a frente, por que não apoiá-lo? Mas lhe puxaram o tapete.
Enquanto isso a história do clube vai escurecendo, são várias as manchas. Vários presidentes renunciaram ao cargo máximo da entidade. Todos eles o fizeram para aumentar o ego daqueles que dizem querer se afastar do clube (os "donos"), pois estão cansados disso. Entretanto, não conseguem deixar de verdade a agremiação e acabam atrapalhando o desenvolvimento do mesmo.
Acho que lá existem boas intenções. Quem não quer ver o time do coração brigando por títulos, jogando competições importantes? Todos querem. Porém, não será dessa forma que o América verá a luz no fim do túnel. Precisa-se sim, de comprometimento, determinação, união e respaldo.
O América até faz o que alguns dos grandes clubes do país poderiam aprender, ao invés de só mandar jogador embora, mandar também o seu gestor mor.
Mas ratifico, Hermano tem razão em amadurecer este desejo. Há algumas decisões que são difíceis de serem tomadas. Presidente do América? Pré candidato a Prefeito da Capital? Compromisso como deputado estadual, bases além das fronteiras natalenses? Aguardemos as novidades.
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