Vinha eu na minha faixa bem tranquilo quando de repente um ônibus encosta no meu retrovisor, surpreendido, joguei o carro para o outro lado e olhei pelo vidro a cara do moço que estava me imprensando. Admirei-me quando percebi que o dito cujo não estava nem aí.
Ora, como é que pode um motorista de coletivo, isto é, transporte público, que deve cuidar da vida daqueles que precisam se deslocar para seus lares e trabalhos, não ter tamanha atenção para quem, junto com ele, também trafega nas mesmas avenidas?
Arrisco-me a sugerir que o mesmo fez aquilo de propósito. Não tem como ele não ter me visto. E ele olhava pra frente como se só ele estivesse na avenida, um verdadeiro desfile.
Uma pena as empresas não terem critérios para contratação destes maníacos do asfalto. Esses caras fazem o que querem, fecham carros menores, motociclistas, transeuntes, etc.
O certo é que Natal está cheio deles. Irresponsáveis, desobedientes, alguns maus caráter que nos obrigam a dirigirmos por nós e por eles para que possamos preservar as nossas vidas. O que me aconteceu hoje é comum no Brasil. Poderia ter sido em cima de uma pessoa com certa idade, um avô ou uma avó. Ou quem quer que fosse. E isso acontece sempre, não tenham dúvidas.
Estamos à mercê desses arruaceiros. E não tem Ministério Público, polícias, etc. que dê jeito. Alguns deles querem holofotes e, outros querem ser respeitados. Teria como como resolver, mas o sistema não ajuda.
Mas deixo claro, não generalizo. Porém, quem sai de casa sabe do que estou falando. Isso é tão comum que já virou rotina. Um grande palhaçada.
Como diz A República de Platão, penso que fora Sócrates, me corrija se puder: "a justiça não é outra coisa senão a conveniência do mais forte"
Fui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário