domingo, 13 de novembro de 2011

CLODOALDO SILVA EMPOLGADO PARA MAIS UM PARAPAN

O nadador Clodoaldo Silva está pronto para a disputa dos Jogos Parapan-americanos de Guadalajara 2011. Ele é um dos destaques da seleção brasileira ao lado da potiguar Edênia Garcia, do paulista Daniel Dias e do carioca Andre Brasil.

“Fomos muito bem recebidos no México. A hospitalidade e a receptividade desta nação nos surpreenderam. Agora é controlar a adrenalina e concentrar para cair na piscina em busca de medalhas para o Brasil”, comentou o Clodoaldo. “É um orgulho poder representar os mais de 25 milhões de pessoas com deficiência do nosso país”, completa.

As provas de natação serão disputadas entre os dias 13 e 19, no Centro Aquático de Guadalajara. O “Tubarão Paraolímpico” é um dos mais experientes da seleção brasileira, sendo o seu quarto Parapan. Nas outras edições, conquistou 19 medalhas: na Cidade do México (México), em 1999, foram quatro de ouro; em Mar Del Plata (Argentina), em 2003, conquistou seis ouros e uma prata; no Rio de Janeiro (Brasil), no ano de 2007, faturou sete de ouro e uma de prata.

Segundo Clodoaldo Silva, a meta da equipe brasileira é o primeiro lugar no quadro de medalhas da natação. “Estamos mordidos, pois no Rio ficamos em segundo, atrás do Canadá”, conta. Em 2007, o Brasil obteve 39 ouros, contra 41 do Canadá, apesar de um total maior de medalhas - 108.

O objetivo do Comitê Paraolímpico Brasileiro é justamente superar esta marca. “Acredito que podemos superar o número de medalhas conquistadas em 2007. O foco principal deste ano é o Parapan e os atletas estão muito preparados. A natação brasileira terá um grande destaque”, afirmou o coordenador técnico, Murilo Barreto.

Para o técnico Rui Meslin, os tempos obtidos no México servirão de parâmetro para a preparação visando as Paraolimpíadas de Londres, em 2012. “Eu tenho quase certeza que bateremos o número de medalhas do Rio de Janeiro. Os atletas farão o possível para isso. Na verdade, o objeto principal é que cada atleta supere a sua marca e, assim, o número de medalhas se torna uma consequência”.

(Assessoria)

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