A diretoria americana irá se reunir hoje para definir o futuro do clube. Os temas a serem abordados serão logicamente a disputa da Série "C", praça onde mandarão os jogos e o mais importante deles, a troca de comando.
Sobre este último tópico, circula nos bastidores que o presidente Clóvis Emidio irá entregar a direção para um grupo, formado pelos mesmos de antes, Ricardo e Roberto Bezerra, Alex Padang, os Rochas, Paulinho Freire, dentre outros menos importantes.
Com a provável união entre os desportistas ligados ao clube, os investimentos virão. Resta saber quem controlaria isso. Como se sabe, há uma guerra de orgulho dentro do clube ou seria ainda uma forma de se distanciar, pois há anos no controle do futebol, com investimentos das mesmas fontes, desgasta qualquer um, situações que o torcedor às vezes não entende.
Na verdade o América em si precisa mudar muita coisa. Mentalidade seria umas delas. Não se pode mais admitir essa briguinha infantil dos mandatários do clube com o coirmão ABC. O América só tem o Frasqueirão para mandar seus jogos perto da sua torcida. Caso contrário, irá para Goianinha (estádio sem conforto e ainda em conclusão) ou mesmo o Tenente Luis Gonzaga, em Parnamirim, que não dispõe de capacidade mínima para a competição em pauta.
Existe outra janela de escape para alvirrubro. O Luis Rios Bacurau, ex-alçapão do Touro, que esta abandonado e, com pouco esforço, isto é, investimento, a praça teria condições de abrigar os jogos americanos. Como se tem cerca de noventa dias de intervalo de uma competição para a outra, esse período seria usado para se fazer as obras necessárias, viabilizando o campo para a Série C. Em 60 dias melhoraria o gramado e as outras coisas como alambrados e, as acomodações se resolveriam aos poucos. Em relação aos laudos, politicamente não haveria impecílhos.
O desejo de alguns seria a reabertura do Juvenal Lamartine, mas não o vejo com bons olhos. Este é um estádio ultrapassado. A prática de futebol profissional para tão pouco tempo é improvável. Um dos fatos que me chamam a atenção seria a proximidade com o muro da arquibancada de concreto. Um choque ali poderia ser fatal.
Mas a questão de onde o América atenderá em seus jogos é a mínima. Existem coisas que muitos de nós não sabemos. Um exemplo seria a questão dos salários (se existem atrasos), quem treinará o clube e ainda, se há disponibilidade financeira para novas aquisições...
Como vemos, são muitos os problemas de um clube que há muito não tem paz. Não existe marketing, não existem projetos "sócio torcedor", algo que devolva a auto-estima ao torcedor que anda bastante sofrido.
Então a nova direção terá essa missão, de devolver ao seu maior patrimônio (a torcida), repito, a auto-estima, o orgulho de ser América de Natal.
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